segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Justiça argentina retomará julgamento de crimes da ditadura

A Justiça da Argentina retoma, a partir da segunda semana de fevereiro, o julgamento de vários processos contra ex-militares e civis acusados de cometer crimes contra a humanidade, como assassinatos e tortura, durante o período do regime militar (1976-1983). A ditadura argentina é apontada como uma das mais sangrentas da América Latina, tendo deixado um saldo estimado de 30 mil mortos.

O primeiro processo será apreciado a partir do dia 9 pelo Tribunal Criminal Federal de Mar del Plata. Os ex-militares Julio Alberto Tommasi, Roque Ítalo Pappalardo e José Luis Ojeda, além dos civis Emilio Felipe Méndez e Julio Manuel Méndez serão julgados pelo sequestro, tortura e morte do advogado trabalhista Carlos Alberto Moreno.

Já o julgamento de Pedro Nolasco Bustos, Jorge Vicente Worona y José Filiberto Olivieri está previsto para começar no dia 14, em Córdoba. Segundo a agência pública de notícias argentina, Telam, os três ex-policiais faziam parte do grupo acusado de deter e fuzilar estudantes universitários militantes da Juventude Peronista (JP) Ana María Villanueva, Jorge Manuel Diez e Juan Carlos Delfín Oliva, em 1976.

Por fim, no dia 27 de fevereiro, deve ter início o julgamento dos envolvidos no chamado Massacre de Juan B. Justo, nome da rua onde ficava a casa em que, também em 1976, foram mortos Omar Amestoy, a mulher dele, Maria del Carmen Fettilini, dois filhos do casal (um menino de três anos e uma menina de cinco) e Ana María Del Carmen Granada. Respondem pelos crimes de privação de liberdade, tortura e homicídios o ex-coronel Manuel Fernando Saint Amant, o ex-policial Antonio Federico Bossie e o ex-comissário geral Jorge Muñoz.

Um dos julgamentos de maior repercussão, contudo, deverá ser o do general Jorge Rafael Videla, que governou o país entre 1976 e 1981. Videla já foi condenado pela Justiça argentina, em dezembro de 2010, à prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade, como o assassinato de 31 presos políticos.

Ainda de acordo com a Telam, entre os vários acusados que serão julgados ao longo do ano, também está o general Luciano Benjamín Menéndez, ex-chefe militar argentino. (Telam)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ponto de Cultura Memórias em Movimento realiza oficina no Fórum Social Temático

O Ponto de Cultura Memórias em Movimento e o Instituto Mário Alves estarão presentes ao Fórum Social Temático 2012, que será realizado nos dias 24 a 29 de janeiro, nas cidades de Porto Alegre, São Leopoldo, Canoas e Novo Hamburgo.

Neste evento, será realizada uma oficina que se destinará a apresentar os objetivos do Ponto de Cultura e as ações realizadas, um debate sobre a importância do ME universitário gaúcho na luta contra a ditadura militar e uma exposição de fotos do período.

Com estas atividades, o IMA juntamente com o Ponto de Cultura Memórias em Movimento além de apresentar aos presentes as questões relativas ao trabalho que está realizando,propiciará um momento de debate e reflexão acerca da importância daquele período para o processo de democratização do país e estimular a discussão sobre o papel, os desafios e os limites do ME na conjuntura atual.

No momento em que inúmeras lutas se desenvolvem no mundo inteiro, tendo a juventude e os estudantes como importantes protagonistas, espera-se poder contribuir para este processo.

Equipe do Ponto de Cultura – Coordenação Instituto Mário Alves

Quando: 26/01
Onde: Tenda do Audiovisual – Acampamento da Juventude/Pq Harmonia
Horário: 10 horas

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

41 anos de assassinato de Mario Alves


Há 41 anos, o jornalista Mario Alves de Souza Vieira foi barbaramente assassinato nas dependências do DOI-CODI, no Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 17 de janeiro de 1970. Então com 47 anos, Mario Alves era dirigente do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e dedicava o melhor de sua vida na resistência à Ditadura Militar, derrotada em 1985. Alves lutou por um Brasil com justiça social, soberano e democrático.

Mario Alves integra a galeria dos insignes brasileiros que naquele período da História do Brasil dedicaram (e doaram) suas vidas para que a Nação brasileira pudesse virar aquela triste página e se tornar uma Nação com liberdades democráticas, com livre expressão nos mais diversos setores, inclusive sindical.

Dirigiu os jornais Novos Rumos e Voz Operária. Fez curso secundário em Salvador, sendo um dos fundadores da União dos Estudantes da Bahia. Ele atuou, também, na União Nacional dos Estudantes (UNE).

Mario Alves ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, em 1964, na clandestinidade, tornou-se um dos líderes da corrente de esquerda dentro do PCB. Por divergências na acirrada luta interna no VI Congresso, do PCB, Mario Alves, juntamente com Carlos Maringuella, Joaquim Câmara Ferrreira, Jacob Gorender, Apolônio de Carvalho, Manuel Jover Telles e Miguel Batista dos Santos foram expulsos. Em 1968, Mario Alves, Jacob Gorender, Apolônio de Carvalho, entre outros, fundaram o PCBR.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ponto de Cultura Memórias em Movimento lança informativo

Car@s Companheir@s:
No dia 15 de dezembro o Ponto de Cultura Memórias em Movimento completou um ano de atuação.
Neste tempo, tivemos uma série de realizações, que contaram com participação expressiva de militantes e instituições dos movimentos populares e da comunidade em geral.
No momento em que nos preparamos para este próximo período de atividades, quando serão realizadas as entrevistas com militantes do Movimento Estudantil do período 1977/1985 e várias outras ações, apresentamos a todos o Boletim Informativo Memórias em Movimento, contando um pouco do que realizamos no ano de 2011. O Informativo também terá versão impressa.

Ao mesmo tempo, convidamos a todos para que estejam conosco no próximo período, apoiando e participando de nossas atividades.
Boa leitura e um grande 2012 para todos!

Instituto Mário Alves - Ponto de Cultura Memórias em Movimento

Versão do Informativo em jpg:




Versão em pdf: