segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Protestos dos movimentos sociais começam a dar resultado – governo anuncia “pacote de reforma agrária”


O Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), movimento social que promove a “Marcha da Reforma Agrária do Século XXI” – caminhando quase 250 km com cerca de mil trabalhadores e trabalhadoras rurais de Goiânia a Brasília, de 21 de agosto a 7 de setembro, para debater uma concepção atualizada para a questão agrária brasileira – participa ativamente do conjunto de manifestações desta semana das entidades que lutam pela terra no país e que caracterizou o compromisso do governo federal pela inserção da reforma agrária como um elemento central da gestão Dilma.

O governo federal anunciou que irá preparar um programa de assentamentos para o período 2012-2014 e liberar, de imediato, R$ 400 milhões para compra de terras pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A estimativa é de que esse crédito beneficie cerca de 20 mil famílias.

Outras medidas foram anunciadas pelo governo: ampliação dos recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para beneficiar 400 mil famílias; construção até 2014 pelo Ministério da Educação, de 30 Institutos de Educação Profissional e Tecnológica e 350 escolas no campo, além de instituir um programa de alfabetização de adultos; o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) se comprometeu a financiar a instalação de agroindústrias cooperativadas no campo e o Ministério do Meio Ambiente anunciou a criação do programa “Bolsa Verde” para 15 mil famílias que moram em assentamentos e em área extrativistas.

Além disso, serão criados grupos de trabalho interministeriais, com a participação dos movimentos sociais do campo, para tratar do uso de agrotóxicos e organizar o Plano Nacional de Agroecologia.


COLOCAR EM PAUTA UMA “REFORMA AGRÁRIA DO SÉCULO XXI” É O OBJETIVO DA MARCHA

A “Marcha da Reforma Agrária do Século XXI” também comemora os anúncios do governo e prepara um grande ato público na chegada a Brasília, no dia 6 de setembro, além da participação no Grito dos Excluídos, no dia 7. “As manifestações dos movimentos sociais começam a dar resultado. Quando chegarmos a Brasília teremos agendas oficiais com o Planalto Central e reafirmaremos esses compromissos do governo”, informa Edmilson Lima, da coordenação nacional do MLST.

Durante esta semana houve, além da presença da Marcha cruzando o Estado de Goiás, protestos e ocupações em 19 Estados e em Brasília, Militantes da reforma agrária ocuparam o Ministério da Fazenda por sete horas e na quarta-feira, dia 24, uma passeata dos movimentos junto com centrais sindicais e entidades estudantis levou 15 mil ativistas para a capital federal. Houve ocupações de dez sedes do Incra nos Estados.

Neste mesmo período, os cerca de mil marchantes que atravessam a pé o Estado de Goiás até Brasilia tem promovido debates pelas cidades onde passam para “afirmar que a luta pela reforma agrária e pelo fim da miséria rural é tão importante para eles quanto para os sem-terra”, opina Lima.

“Essa dura, mas necessária Marcha que estamos promovendo, com a dedicação e esforço dos camponeses, tem justamente esse objetivo – colocar em pauta uma reforma agrária do século XXI como uma alternativa economicamente eficiente, socialmente justa e ambientalmente sustentável. O MLST acredita que a Reforma Agrária do Século XXI é uma necessidade para o desenvolvimento do país e é indispensável para erradicar a pobreza e a miséria do nosso Brasil”, explica o dirigente nacional do Movimento.

A chamada “reforma agrária do século XXI” propõe um modelo de Pólos de Assentamentos e agricultores familiares organizados através de Empresas Agrícolas Comunitárias. Nestas empresas os assentados e as assentadas e agricultores e agricultoras familiares são os empreendedores(as) e proprietários(as), cuja produção, agregação de valor e incorporação tecnológica se baseiam nos princípios da agroecologia e a gestão é participativa, solidária e democrática.


A MARCHA CRUZA GOIÁS E SE APROXIMA DO DISTRITO FEDERAL
A Marcha chegou no fim da manha deste domingo, dia 28, à cidade goiana de Alexânia, depois de haver percorrido mais de 25 km partindo de Abadiânia. Um debate sobre índices de produtividade do campo brasileiro – cuja alteração é entendida como fundamental para uma profunda transformação do atual modelo agrário excludente que vigora no país – será promovido no acampamento improvisado da Marcha na tarde de domingo.
Na terça-feira, dia 30, a Marcha da Reforma Agrária do Século XXI caminhará mais de 20 km para chegar ao seu próximo destino, na cidade de Samambaia, no Distrito Federal.

[Assessoria da Marcha da Reforma Agrária do Século XXI]

- Saiba mais sobre a Marcha AQUI.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

IMA exibe documentário no Cineclube 1968

Responsável por essa edição do Cineclube em Pelotas, o IMA exibe o documentário “Você também pode dar um presunto legal”


Um grupo de coletivos de Pelotas tem se reunido periodicamente para dar força ao movimento cineclubista, possuindo curadorias de diferentes atuações e espaços alternativos de exibições. Denominado “Cineclube 1968”, referindo-se a um ano marcante e revolucionário, o cineclube coletivo teve sua primeira exibição no último dia 13.

Em sua segunda exibição, a organização fica a cargo do Instituto Mário Alves. A produção cinematográfica escolhida foi o documentário “Você também pode dar um presunto legal”, realizado em 1971 pelo diretor Sérgio Muniz.

O documentário, que nunca foi exibido comercialmente no Brasil, narra a história do Esquadrão da Morte de São Paulo e sua ligação com a ditadura militar brasileira, demonstrando a atuação do ex-delegado do DOPS de São Paulo, Sérgio Fleury.

A sessão inicia às 18 horas, no Sindicato dos Bancários e a entrada é franca.

- Saiba mais sobre o Cineclube 1968 AQUI.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Marcha da Reforma Agrária do Século XXI: Aperte a mão de quem o alimenta!


Caminhada de 250km pela Reforma Agrária começou no último domingo (21)


Milhares de pessoas deram início a uma das maiores manifestações de massa a favor da reforma agrária brasileira nos últimos dez anos – a Marcha da Reforma Agrária do Século XXI.

A Marcha da Reforma Agrária do Século XXI é um amplo projeto de articulação social promovidos pelo MLST e estabelecido através de uma caminhada de mais de 200 km de Goiânia até Brasília em parceria com as entidades de luta pela terra e a favor da reforma agrária como CPT, FETRAF, CUT e CMP, além de contar com o apoio do Incra e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A idéia é recolocar a questão da reforma agrária de volta a agenda política nacional, para a sociedade e para o governo federal. A base teórica é o projeto político de reforma agrária do MLST intitulado: “Reforma Agrária do Século XXI no Combate á Pobreza”.

É a Marcha da confraternização dos que trabalham no campo e na cidade pela democratização da terra, para produzir alimentos saudáveis livres de agrotóxicos, pela soberania alimentar, para avançar na transformação social do país.

O companheiro do Instituto Mário Alves, Aleksander Aguilar, tem atuado junto à organização do Movimento da Marcha. O jornalista que atualmente trabalha com movimentos sociais em Pernambuco, concedeu entrevista à RádioCom no último dia 18. Ele destacou os objetivos da Marcha que percorrerá 212 Km de Goiânia rumo a Brasília, passando por várias cidades ao longo de 15 dias promovendo seminários e debates sobre a reforma agrária no Brasil.

Confira:




- Acesse o blog da Marcha AQUI.
- Confira a programação completa AQUI.

IMA participa da memória dos “50 anos da Campanha da Legalidade”

[Professor Renato Della Vechia]

O Instituto Mário Alves foi um dos parceiros do encontro “Os 50 anos da Campanha da Legalidade ( agosto/setembro de 1961)”, em Pelotas, tendo a organização da 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e a parceria com o Instituto Federal Sul-rio-grandendense (IF-SUL) e a Bibliotheca Pública Pelotense (BPP).

A atividade contemplou debates, painéis, mostra visual , depoimentos e oficinas. Com realização na Bibliotheca Pública Pelotense, o encontro foi aberto ao público e contou com a participação de 126 escolas da área da 5ª CRE.


[Professora Alessandra Gasparotto]

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pelotas lembra os 50 anos da Legalidade


O Instituto Mário Alves é um dos organizadores do Encontro da Memória da Campanha da Legalidade


Os 50 anos da Campanha da Legalidade ( agosto/setembro de 1961) começam a ser lembrados em Pelotas nesta quinta (18) , com um evento que tem como parceiros a 5ª Coordenadoria Regional de Educação ( organizadora) , o Instituto Mário Alves ( IMA), o Instituto Federal Sul-rio-grandendense ( IF-SUL) e a Bibliotheca Pública Pelotense (BPP). Aberto ao público em geral , mas voltado prioritariamente aos professores das 126 escolas da área da 5ª C.R.E , o encontro se estende por todo o dia e contempla painéis, mostra visual , depoimentos e oficina. Abertura às 8:30 horas e encerramento às 17 horas. No salão nobre da Bibliotheca.
Confira a programação

8 h - Credenciamento
8:30 h - Abertura
9 h - Painéis
11:30 h - Visita à Exposição O Movimento
da Legalidade
14 h - Mesa Redonda / Depoimentos
16:15 h - Oficina: A Legalidade na Sala
de Aula / Possibilidades para o ensino
17 h - Encerramento

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

IMA promove em Pelotas a exposição "O Movimento da Legalidade (1961)


Em parceria com a organização do Núcleo de Pesquisa em História da UFRGS
e da professora Carla Rodeghero, a exposição acontece em diferentes pontos da cidade

A exposição é composta por imagens que retratam alguns dos principais momentos do Movimento da Legalidade (as manifestações de rua em apoio a Legalidade, as articulações e negociações capitaneadas por Leonel Brizola, a mobilização das tropas da Brigada Militar, e a chegada de JOão Goulart a Braśilia, após a vitória do Movimento). Além das fotografias, que compõe o acervo do Museu de Comunicação Social Hipólito José a Costa, há também imagens de jornais de época, bem como um mural com as capas de diversos livros que buscaram resgatar a história da legalidade.

O material faz parte do Núcleo de Pesquisa em História da UFRGS e pode ser visitado até hoje (17) no Campus II da UCPel. A partir de amanhã (18), a exposição estará na Bibliotheca Pública Pelotense e do dia 19 até 02 de setembro, no ICH da UFPel.

Agosto Negro: Memória e Luta


Pelotas sedia desde o dia 14 até o 31 deste mês, uma extensa programação de debates, ciclos e atividades culturais que debatem o movimento negro.


Confira a programação:

17/08 qua. Instituto de Ciências Humanas (Alberto Rosa, 154) Sala 352 - FAE

17:30 h. Ciclo de Conversas: “A mulher negra: movimentos sociais e educação”

18/08 qui. Instituto de Ciências Humanas (Alberto Rosa, 154) Sala 352 - FAE

17:30 h. Ciclo de Conversas: “A questão Quilombola”

19/08 sex. Instituto de Ciências Humanas (Alberto Rosa, 154) Sala 352 - FAE

17:30 h. Ciclo de Conversas: “Cotas e ações afirmativas”

14h. Oficina de Confecção de Tambores (no Ateliê de Arte, IAD)

20/08 sab. Casa 171 (15 de novembro, 171)

14h. Oficina de confecção de Berimbau

Roda de Capoeira

Roda de Samba

Exibição de filme e debate sobre samba.

21/08 dom. Radio Com 104.5 fm (ou via internet http://radiocom.org.br/)

21h. Programa Subversão

22/08 seg. Clube Cultural Chove Não Molha (R. Benjamin Constant, 2118)

16h. Oficina de dança afro

Instituto de Ciências Humanas (Alberto Rosa, 154)

17h Cine Debate: "Mooladée" (de Ousmane Sembene, Senegal, 2004.)

Exposição do Coletivo de Artistas Negros (Hall do ICH)

23/08 ter. Instituto de Ciências Humanas (Alberto Rosa, 154)

17h. Cine Debate: “Panteras Negras” (de Mario Van Peebles, EUA, 1995.)

25/08 qui. Instituto de Ciências Humanas (Alberto Rosa, 154)

17h. Cine Debate: “Good Hair” ( de Chris Rock, EUA, 2009.)

26/08 sex. Radio Com 104.5 fm (ou via internet http://radiocom.org.br/)

14:30. Programa Som do Tempo

Conde de Porto Alegre esq. Alberto Rosa (ao lado do Instituto de Artes e Design)

18:30. Cinema na Rua

Clube Cultural Chove Não Molha (R. Benjamin Constant, 2118)

23h. Festa

27/08 sab. Casa 171 (15 de novembro, 171)

13h Oficina de cozinha Baiana

18h Ciclos de Cine 171: “Todo poder ao povo”

28/08 dom. Radio Com 104.5 fm (ou via internet http://radiocom.org.br/)

21h. Programa Subversão

29/08 seg. Casa 171 (15 de novembro, 171)

18h. Oficina de serigrafia

30/08 ter. Casa 171 (15 de novembro, 171)

15h. Oficina de Stencil e Faixas

31/08 qua. Muro da UFPEL - Campus Anglo (Rua Gomes Carneiro, 1)

Apartheid nunca mais!

Apartir das 14h. Feira de troca, oficinas, percussão e protesto.

SAIBA MAIS CLICANDO AQUI.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Resistência à Ditadura:a história do jornal Movimento

Com exemplares do revolucionário jornal da imprensa alternativa,
o IMA possui material à disposição

Através da história do Jornal Movimento, será lançado em agosto o livro: "Jornal Movimento, uma reportagem", de Carlos Azevedo, da editora Manifesto. A reportagem traça o contexto do jornal da imprensa alternativa que, entre 1975 e 1981 foi um dos principais veículos da oposição à ditadura militar brasileira.

O objetivo é narrar a história de Movimento sob uma perspectiva jornalística, a partir da análise de documentos da época e entrevistas com aqueles que participaram da redação, da administração e comercialização de Movimento, além dos componentes do Conselho Editorial, colaboradores e cotistas de Edição S/A – a editora de propriedade dos jornalistas que publicava o semanário.

Como principais fontes documentais, o livro utiliza o arquivo de Raimundo Rodrigues Pereira, ex-editor-chefe de Movimento, doado para o Arquivo Público do Estado de São Paulo; os documentos do Ministério da Justiça referentes à censura, que se encontram no Arquivo da Biblioteca Nacional; e as milhares de laudas, ilustrações e fotos do jornal, vetadas para publicação, atualmente conservadas no Arquivo Municipal do Rio de Janeiro. Cartas, fotos e documentos guardados pelos ex-colaboradores do jornal também estão sendo coletados ao longo do trabalho.

O livro será acompanhado de um DVD contendo a coleção completa do jornal digitalizada e indexada, o que vai garantir a preservação dos originais e permitir ao leitor um mergulho nessa que foi uma das principais publicações da imprensa popular e que fez parte da frente democrática de oposição à ditadura militar.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

CineClube 1968 estreia no dia 13

Cineclubes: Compartilhamento e reflexão
O movimento que possibilita diversidade, debate, acesso e construção do conhecimento

Atendendo a necessidades que o cinema comercial não atendia, os cineclubes surgiram como uma possibilidade de inclusão, agregação e compartilhamento do conhecimento e da cultura. Surgido no França, no século XX, o cineclubismo pode ser caracterizado como um instrumento que convida o espectador a assistir, debater e refletir sobre diferentes temas que compõem o cinema, operando e circulando em diferentes comunidades sociais.

No Brasil, o movimento do cineclube começou em 1929, tendo a primeira exibição no Rio de Janeiro, tomando, a partir daí, uma força entre outros espaços do País. Com o Movimento Cineclubista responsável por experimentar um processo de rearticulação através do CNC (Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros), hoje o cineclubismo existe ativamente em diversas localidades do País, sendo um instrumento estratégico de agregação social.

De acordo com a coordenadora do Cineclube de Jaguarão/RS e integrante da federação Gaúcha de Cineclubes, Maria Fernanda Passos, a importância de espaços alternativos de exibições como os cineclubes possibilitam a ampliação do conhecimento e a vivência em outras realidades: “ Um cineclube, só é cineclube, se o público participar da escolha dos filmes, se tiver tempo e espaço para expressar suas sensações.”, explicou.


O movimento em Pelotas: Cineclube 1968 começa em agosto

A importância da construção do movimento cineclubista em Pelotas é de grande importância para o desenvolvimento cultural da cidade. Na contexto atual, diversos ciclos de cinema já acontecem a partir de iniciativas de grupos de pesquisas e departamentos das Universidades.
Pensando na ampliação das discussões e da agregação, um grupo de coletivos da cidade tem se reunido periodicamente para dar força ao movimento cineclubista, possuindo curadorias de diferentes atuações e espaços alternativos de exibições. Denominado “Cineclube 1968”, referindo-se a um ano marcante e revolucionário, o cineclube coletivo pretende obter sua primeira exibição em agosto.

Quando: 13/08 (sábado)
Onde: Sindicato da Alimentação (Rua Almirante Barroso, 3124 - Centro)
Horário: 16 horas

Para mais informações e participações nas curadorias dos coletivos, envie um e-mail para contatoradiocom@hotmail.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

IMA é apoiador do Festival de Inverno de Pelotas

Entendendo a importância da valorização à cultura local, o Instituto Mário Alves é um dos parceiros institucionais do encontro multiartístico

Tendo a parceria nas edições passadas do Piquenique Cultural, o IMA fortalece seu apoio institucional dessa vez nas atividades da Edição de Lançamento do Festival de Inverno, encontro multiartistico que busca focar na descentralização da diversidade cultural local, além de também dialogar com setores sociais.

De acordo com a organização, “o lançamento pretende avaliar as potencialidades da proposta, servindo para a aproximação de artistas, ativistas culturais, instituições públicas e investidores interessados em viabilizar a realização do evento no próximo ano e nos seguintes”.

Com uma extensa programação, serão usados espaços públicos e privados como palco de atividades nas áreas artísticas como: música, artes visuais, literatura, cinema e artes cênicas. Atividades sociais também estão previstas, como oficinas destinadas a estudantes e profissionais das áreas, bem como a grupos de baixa renda que tenham ações artístico-culturais como foco de sua atuação.